NÍVEL DE ALFABETISMO
Nota de alcance:
Designa a condição de indivíduos ou grupo de indivíduos com relação às habilidades em leitura e escrita e em matemática. No Brasil, esse nível é medido pelo Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF), que adota a seguinte classificação:
• Analfabetismo: condição dos que não conseguem realizar afazeres simples que abarcam a leitura de palavras e frases, ainda que uma parcela destes consiga ler números familiares (números de telefone, preços, entre outros).
• Nível rudimentar: condição de identificar e localizar uma informação explícita em textos curtos e familiares (como, por exemplo, um anúncio ou pequena carta), ler e escrever números habituais e efetivar operações simples, como manipular dinheiro para o pagamento de pequenas quantias ou realizar medidas de comprimento utilizando a fita métrica.
• Nível básico: pessoas classificadas neste nível podem ser consideradas funcionalmente alfabetizadas, uma vez que já leem e compreendem textos de média extensão, encontram informações ainda que seja preciso realizar pequenas inferências, leem números na casa dos milhões, resolvem problemas envolvendo uma sequência simples de operações e têm noção de proporcionalidade. Mostram, contudo, limitações quando as operações requeridas envolvem maior número de elementos, etapas ou relações.
• Nível pleno: pessoas classificadas neste nível são aquelas cujas habilidades não mais impõem restrições para compreender e interpretar textos em situações usuais: leem textos mais longos, refletindo e relacionando suas partes, confrontam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Quanto à matemática, resolvem problemas que requerem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculo de área, além de interpretar tabelas de dupla entrada, mapas e gráficos.
Nota bibliográfica:
Definição ajustada pela Equipe Cibec com base na seguinte referência:
INSTITUTO PAULO MONTENEGRO. Indicador de alfabetismo funcional: principais resultados. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.institutocyrela.com.br/site/arquivos/geral/informe_resultados_inaf2011_versao-final_12072012b.pdf>. Acesso em: 30 jul. 2014.