PRODUTIVIDADE ESCOLAR
Conceito que abrange uma ou mais mensurações objetivas da relação entre os resultados alcançados pelas instituições escolares e os recursos ou fatores empregados no processo de ensino e aprendizagem. Geralmente, consideram-se ou comparam-se os resultados obtidos por diferentes escolas em indicadores de fluxo escolar – tais como taxas de evasão, promoção, repetência ou defasagem idade-série – e de desempenho dos estudantes em avaliações externas de larga escala, considerando-se mais produtivas aquelas escolas que obtêm melhores resultados com a mesma quantidade ou com menor quantidade de recursos empregados.
Definição elaborada pela Rede de Especialistas do Inep com base nas seguintes referências:
AUGUSTO, Maria Helena. Regulação educativa e trabalho docente em Minas Gerais: a obrigação de resultados. Educação e Pesquisa, São Paulo, v.38, n.3, jul./set. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022012000300011&lng=pt&nrm=isso>. Aceso em: 29 nov. 2016.
BRITO, Márcia de Sousa Terra. Práticas e percepções docentes e suas relações com o prestígio e clima escolar das escolas públicas do município do Rio de Janeiro. 2009. Dissertação (Mestrado) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: <http://www.educacao.ufrj.br/ppge/dissertacoes/dissertacao_marcia_de_sousa_terra_brito.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2015.
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Referência da nota histórica: SAVIANI, Demerval. O dilema da produtividade-qualidade na pós-graduação. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, ano XVII, v. 17, n. 18, p. 32-49, jan./dez. 2010. Disponível em: <http://revista.fct.unesp.br/index.php/Nuances/article/view/723/736>. Acesso em: 4 abr. 2017.
Segundo Saviani (2010), "a noção de produtividade começa a frequentar o vocabulário pedagógico a partir da década de 1950 com a divulgação dos trabalhos de Theodore Schultz, conhecidos sob a denominação de 'teoria do capital humano'. Define-se, a partir daí, uma tendência pedagógica que veio a se tornar dominante no Brasil nos últimos quarenta anos. [...] Trata-se da tendência que poderíamos denominar de 'concepção produtivista de educação'”.